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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Reavaliações

Às vezes as únicas coisas que queremos é não enfiar os pés pelas mãos e cometer erros através de escolhas que não temos a certeza que darão certo. Nesse exato momento estou nesse dilema, entre fazer escolhas que poderão e vão mudar o panorama geral da minha vida, ou continuar nesse caminho que já estou trilhando pra ver até onde serei levado. 
São coisas novas que preciso estar analisando pra ter a certeza de que vou me adaptar. Mas há tanta coisa a ser medida, estudada, revista... 
Preciso saber se estou certo, preciso saber se estou realmente no meu caminho. Tantas coisas estão prestes a acontecer, mas não tenho a certeza de estar preparado pra elas.
Acredito que fui um idiota em vários momentos, e tomei atitudes impróprias e muitas vezes descabidas e desnecessárias, me arrependo por algumas, mas não as consertaria se tivesse oportunidade. Acho que hoje , estou num periodo da minha vida onde estou optando por abrir mão. 
Sim, isso mesmo. Abrir mão do que nao é meu e nem será. Abrir mão de pessoas, de lugares, de planos, de metas, parar um pouco de pensar e querer o que não pode ser meu, pois assumo que nem tenho mais certa vontade em querer. Reavaliações são necessárias e eu estou fazendo a minha parte...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Poema: Amor, amor

Amor, amor


Amor desmedido.
Amor de amigo.
Amor forte.
Talvez. Com sorte!


Amor controverso.
Amor perverso.
Amor fraterno,
Sincero, eterno.


Amor possível
Amor previsível.
Amor inocente
Amor puro
Bobo, alegre,
Dramático e burro.


Amor tardio
Amor frio
Amor quente.
Amar-te? De repente...


Amor dá felicidade
Carinho e paz.
Amar sempre
Amar sem amor, jamais.

J. M. Valandro

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Poema: Desejos

DESEJOS

Desejo a vocês...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho.
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.
Carlos Drummond de Andrade
 

Das Vontades

A noite tem a magia de despertar as vontades mais profundas e intimas de um ser humano. Dá vontade de experimentar, de se envolver, de se permitir, de abusar da sorte...
Mas por quê?
Por que a noite quer que eu me perca assim? Por que ela insiste em jogar na minha cara, que tudo que quero eu posso ter e eu acabo me segurando e nao usufruindo de prazeres, aventuras, desejos, loucuras...??
Eu, muitas das vezes quero. Confesso, queria me deixar levar pelo momento, e ter aquilo comigo, nas minhas lembranças, mas como não conseguir passar dos limites??
A noite tem a magia de despertar as mais loucas e os mais profundos desejos... E as vezes, só chegando ao meu limite, saberei do que sou capaz!!!