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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

[Cap. 1]: A Pandemia de 2020 - O inicio

 Meu Deus, quanto tempo eu não apareço por aqui e não foram apenas alguns meses, foram anos afastado. Essa coisa de redes sociais tem uma espécie de migração de tempos em tempos , né?! Lembro que postava aqui quase que todas as semanas, no inicio dos anos 2007 até 2010 eu acho. Eu era muito mais ativo aqui, mas depois de tantos Fotologs, Flogoes, Orkuts, Facebooks, Twitter e etc; chega um ponto que administrar tantas redes se torna algo cansativo e sem sentido, ainda mais quando se fica mais velho (que foi o meu caso rs) e buscamos mais privacidade.

Entretanto, o meu retorno não é relacionado a falar de redes sociais, mas quem sabe eu fale disso em outro post. Depois de anos, volto a escrever no meu blog, um lugar que por um tempo legal da minha vida foi o único local onde podia me expressar livremente longe de julgamentos, tirando certos pesos dos meus ombros e registrando ocasiões que me serviram de ensinamentos para meu futuro. 

Hoje escrevo do ano de 2020, um ano peculiar e cheio de provas. Um ano onde foi exigido muito de nós como indivíduos e sociedade. Um ano de muitas perdas tanto materiais e emocionais, sendo uma constante corda bamba. Acho que não existe ninguém dos meus círculos de convívio que não estejam buscando um porto seguro pra se salvar, e eu também estou nessa vibe. Para o Gleydson que irá ler isso no futuro, 2020 é o ano da COVID-19, que criou uma pandemia mundial que assola todos os países atualmente. O Brasil, é governado por um incapaz negacionista, que politiza o uso de vacinas em desenvolvimento pra fundamentar seu projeto de poder pra 2022. Questões raciais estão muito em voga, a cada semana uma historia mais triste que a outra sobre um negro morto injustamente pelas mãos de dadas autoridades; sejam homens, mulheres, crianças, idosos... Independente do gênero e idade, toda semana um alvo do povo preto é abatido e isso te causa medo e ansiedade.

Bom, baseado nesse resumo dá pra se ter uma ideia de como eu esteja me sentindo. Hoje com 33 anos, eu tinha (e tenho) tantos planos que antes já eram uma pouco trabalhosos de se realizar, nesse ano então me fez ficar ainda mais perdido em como fazer e por onde começar. Não vou negar, desde o inicio dessa pandemia eu nunca fiquei tao apreensivo como agora de ser infectado por esse vírus, isso se eu já não fui né! A cada dia que passa, pessoas mais próximas estão se infectando e como é impossível prever como será a reação em cada pessoa, eu fico com medo de acontecer algo mais grave comigo, mesmo eu tomando certos cuidados. Esse ano eu fui capaz de me decepcionar com  a nossa sociedade, independente de país; nossa sociedade humana sempre foi doente e ignorante e ver certas visões negacionista e mentirosas, só me fez perceber o quanto estamos distantes do pseudo ponto de evolução que achávamos que estávamos.

Mas como parar de viver um ano inteiro? Como adiar os planos? Como aquetar o coração e as expectativas que a gente cria, estando afastado dos amigos e parentes nesse período estranho? Eu tenho me sentido estranho, antes da pandemia eu ja estava meio que trabalhando a questão da minha ansiedade e inseguranças, e eu acho que em algum momento eu comecei a entender mais esse processo e como enfrentar essas auto-sabotagens. Por exemplo, mesmo em período de pandemia, apareceram oportunidades de carreira que eu tenho certeza que me desenvolveriam muito, mas essa pandemia me fez ter medo de apostar em largar meu emprego atual pra investir em algo novo, e eu nunca fui assim, nunca tive esses medos.

Estou tendo medo dos pontos de inflexão que estão aparecendo, estou inseguro, pensando demais, com medo de apostar, investir; ao mesmo tempo que eu quero muito. Ao passo que tenho medo, eu tenho pressa, pois já perdi muito tempo pois cansei de dureza, cansei de trabalhar alem do necessário e receber um retorno que eu avalio ser insuficiente. Cansei de adiar planos e sonhos, cansei de planejar pois eu quero realizar agora. Quero me casar, comprar um carro novo, voltar e concluir meu mestrado, ter minha casa, desenvolver minha carreira, cuidar mais da minha saúde física e começar a cuidar da minha saúde mental. Hoje eu já estou com 33 anos, e quero chegar aos 40 daqui a 7 anos olhando pra trás e dizer que sobrevivi e aprendi com tudo isso, com uma vida mais tranquila.

Quando eu comecei esse blog, eu nunca imaginei passar por essas questões nessa altura da minha vida. Não sou mais um jovem adulto na casa dos 20 anos. Já passei dos 30, e sempre achei que estaria lidando com outras questões, estaria realizando mais, fazendo mais... Até que 2020 chegou. E com esse ano vieram os medos, a saúde mental debilitada, as inseguranças, os fantasmas do passado, o sentimento de estar perdido, a distancia dos amigos e família, a rotina que mesmo estando perto de pessoas, dá uma sensação de solidão. 

Mas eu espero que com esse recomeço no blog, essa plataforma possa me ajudar novamente como fez no passado. Nos próximos posts, vou tentar falar de outros pontos que estão pegando e como eu estou tentando lidar com eles. Espero mesmo que isso ajude deixar as coisas mais leves.

Sigamos em frente e com fé!

Gleydson.

domingo, 6 de novembro de 2016

2016: falou, valeu, obrigado por quase tudo.

Já tem um ano! A ultima vez que estive aqui foi há um ano exatamente. Tanta coisa aconteceu nesse um ano. Depois do turbilhão de coisas em 2015, para 2016 eu só desejo que acabe. rsrs
Não que tenha sido um ano ruim, foi melhor do que 2015; mas eu tinha mais expectativas para ele... Como todo brasileiro! Mas só de não ficar pior, já é algo bom!
Me recordo que no início desse ano, eu tinha certeza que 2016 seria a continuação de tudo que me ocorreu em 2015. E quase foi mesmo! Só não foi pois eu  e pessoas incríveis que hoje tenho ao lado, não deixaram.
Se eu pudesse colocar numa balança, foi um ano equilibrado; iniciei meu mestrado, que imaginaria não é mesmo?! Um ano que me reacendeu essa questão de estudos não é um ano qualquer, ainda mais pra uma pessoa como eu que tem preguiça de ler. rsrs
Uma outra coisa e das mais incríveis que me aconteceram esse ano sem dúvida também, foi ver pessoas lutando contra o próprio Gleydson, para que eu mantivesse o meu sorriso. Nunca pensei, e nem considerei que fosse tão importante pra elas nesse nível! Por vezes a gente se sabota, e não consegue ver nossas quantidade, sem perceber que há pessoas lá fora torcendo por nós, vendo o que a gente não consegue ver, nos puxando mesmo quando o fardo parece ser impossível de carregar. Sou e serei eternamente grato por isso!
Após um ano, eu volto no meu blog pra quebrar essa corrente antiga de escrever só quando estou mal, ou para baixo. Quero mudar isso aqui, e sei que vai ser uma batalha grande contra a minha preguiça em abrir o notebook às vezes e escrever. Mas também é uma tentativa de escrever minhas memórias, de me conhecer sempre mais, de me enxergar como eu era, como sou e como serei. 
Lendo alguns textos antigos, eu juro; não me lembro de tê-los escrito. É com isso que vemos o quanto crescemos... ou diminuímos!
Mas voltando a 2016 (rsrs), eu tinha muitas expectativas esse ano e muitas delas não se concretizaram. Mas isso não é motivo para parar né. No caso, a gente só pára pra voltar à prancheta e reescrever os planos! Planos os quais eu ainda tenho muitos. A diferença de hoje pra antes, que ao analisá-los; muitos daqueles planos eram vazios. 
Isso é engraçado, pois eu falo tanto em legado mas os planos antigos eram coisas que eu poderia realizar até meu 35 anos. E nos 65 anos demais? Ficou ai a questão. Hoje quero tanta coisa diferente e ao mesmo tempo. Já quis ser ator, engenheiro, jornalista. atleta, blogueiro (esse aqui não conta!). Já quis estar aqui e longe ao mesmo tempo. Nadar no céu e voar no mar... Meio poético isso! rsrs
Mas 2016 quis que eu fosse escritor, que eu aflorasse ainda mais a minha criatividade (que nem sei se é tão boa).
Além disso, 2016 quis eu fosse uma espécie de professor, melhor; orientador. Falta muito ainda pra eu ter a honra de ser chamado de professor. Porém esse ano quis que eu pulverizasse de alguma forma o pouco que sei, tem sido muito legal, e é algo que pretendo me aprofundar ainda mais.
E pra 2017? Pretendo ser mestre, Jedi ainda por cima! HAHAHA
Mas sério, o que eu podia e não podia esperar em 2016, aconteceu. E pra 2017, não espero que seja melhor ou pior, porém também bem diferente como esse tem sido.
Bom, continuemos a caminhar então e espero soltar mais palavras aqui. Nada melhor do que deixar as mãos escreverem sem a censura da mente. Pra fechar, uma música que não tem saído da minha cabeça! ;)

 Tom Chaplin - See It So Clear

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

The new beginning

Today, I woke up too early. I had new things to develop and still have it. Today is a day that I've been waiting for months; the day that I'd call The B-day. Not about birthday or anything like that, but The Beginning Day. 
This year of 2015 was a year to learn more about myself, about people around me, to learn more about my faith and about my fears.
Today, I'll have the chance to make new possibilities happen, I'll have the opportunity to improve myself as a human being again.
Today, I'm going to restart my career where it was stopped, but creating new visions about my way. 
First of all, I'd like to say THANK YOU God for make me a strong man that I wouldn't think I could be. Thank you to my whole family for the support during these hard times. Thank you to my blessed gift, 'cause since you appeared in my life, great things has happend to me! ❤️
Thank you to all my true friends for being here, by my side, making me smile even when I wanted to cry!!!
Now, it's time to run, time to create, time to be the best one! 😃