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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Poema: Como Estranhos


Como estranhos, nos cruzamos pela casa;
E como estranhos, não nos olhamos.
Como estranhos, entre nós existe um abismo;
E como estranho, a frieza nos envolve.
Como estranhos, nenhum sentimento parece existir;
E como estranhos, a indiferença é o que impera.

Aonde erramos? No que erramos?
Por que não confio mais em você, e você não confia em mim?
Por que somos tão iguais e ao mesmo tempo diferentes?
Você me deu a vida... E em você projeto a minha imagem.

Nosso maior problema, acho que são os papéis invertidos.
Antes era você por mim, e não eu por você
Erramos nisso, eu acho; pois tínhamos que ser um pelo outro.
São coisas tão bobas, que me machucam...

E fazem com que eu queira estar longe de você, a cada dia mais e mais.