segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Acho estranho que nesse ano eleitoral em nenhum momento eu falei de política. Não que eu não goste (respiro isso), mas to pra falar que esse ano esta sendo podre. A falta de opção em relação a candidatos, as bizarrices políticas, tiriricas, garotinhos, vergonhas nacionais...

Acho que é meu direito exercer minha cidadania ou não, apesar que votando em branco ou nulo, estou exercendo muito bem minha cidadania, querendo evitar que meu país fique a mercê de uma corja que não larga o poder. Seria minha forma de protesto e exigência de candidatos melhores e mais preparados.
O único candidato, aliás, candidata que teve meu total apoio e que pela 1º vez fez com que eu buscasse votos para ela foi a Marina. Uma pessoa competente, de uma índole invejável, de uma postura e respeito pelo cidadão, que eu nunca vi em nenhum político.

Nas eleições de 2002, votei no Lula sem piscar. Via a mudança nele, e sejamos sinceros: MUITA COISA MUDOU. Algumas coisas pra pior, mas com certeza, muita coisa pra melhor.
Já em 2006, titubeei e no 1º turno votei no Cristivam Buarque. Foi no período em que estourou o escândalo do ‘mensalão’. O fato do Lula pronunciar seu desconhecimento pelo caso (algo que ele deve admitir conhecer em alguma autobiografia que ele deve lançar daqui a 20 anos), me fez questionar a capacidade dele, de escolher as pessoas que estavam a sua volta.

Hoje, ele e o PT (que não quer largar o osso), transformaram o ‘patinho-feio’ em cisne da noite para o dia. Uma mulher dura, grossa, sem carisma (coisa que o Lula tem), pouco convincente, e totalmente artificial.
Contra ela, esta um candidato que faz as coisas pela metade: abandona a prefeitura de São Paulo pela metade, o governo estadual pela metade, que peca na forma de acusar, faz escolhas piores que as dela (vide Índio da Costa, seu vice), e busca apoio das mais baixa personalidades existentes no Brasil (loucos e psicóticos como Silas Malafaia). E será que se ele ganhar as eleições, também não deixará o Brasil pela metade?

Mais uma vez, eu (e milhões de brasileiros) não temos opções, temos que escolher entre uma opção ruim ou uma opção mal-feita. Dúvida cruel.
Mas se a mulher ganhar, vai ser mérito total do Lula, e não do partido; já que o PT se mostrou tão tucano, quanto os tucanos são petistas.
Mas se a mulher ganhar, vai ser mérito total do Lula, e não do partido; já que o PT se mostrou tão tucano, quanto os tucanos são petistas.

Mas acho que fiz minha escolha...
“2014 somi nozes!!”
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