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domingo, 22 de julho de 2012

Chata Gisella...



Onde ela estava? O que ela estava fazendo?Gisella é chata, enjoada, perdida e também encontrada. Fica intrigada, assustada e irreconhecível. Não sabe onde começou a nadar de acordo com a maré, e parou de se impor a ela, nadar contra, ser resistente a essa correnteza que sempre tentou à levar.

Gisella tornou-se chata, sufocante, deixando com que fizessem dela a que agradava, e abrisse mão do que a agradasse. Não devia ser assim, mas também nem viu acontecer. Tem coisas que acontecem para que possamos aprender com elas, mas é fato que tem vezes que perdemos as forças, mas resistimos pra não perdemos as vontades.


Gisella fez escolhas baseadas em perspectivas, aprendeu a jogar no escuro, e deixou seu habitual planejamento de lado, e se aventurou no deixar da vida correr. Nunca devia ter deixado... Você passa sua vida inteira sendo de uma forma, e quando você muda, tenta se habituar a uma nova realidade, mas acaba fazendo cagada!


Chatice, cagada, merdas, besteiras. Essas palavras imperam na vida dela, e o que antes era importante, se torna monótono, previsível e chato, as vontades não existem, ou parecem na existir. Ela não fica alheia à comparações, pois novas coisas acontecem e ela é diferente daquilo, a falta vem, e para não haver magoas, o silencio toma lugar!

Parece que ela se tornou outra, as vezes acha que sempre se enganou, pensando que era algo que nunca foi, ou algo que desaprendeu a ser. Prefire acreditar que desaprendeu ser, prefire acreditar que esqueceu e a qualquer momento pode se lembrar novamente. Ela nasceu sozinha, viveu entre muitos, pertenceu a poucos, e ve um futuro no mesmo caminho. Gisella se tornou soluvel, se tornou sombra, perdeu importância, valor e relevância... Tornou-se simplesmente chata!