terça-feira, 21 de setembro de 2010
Onde será que erramos? Ou onde acertarmos? Quais escolhas fazer? Quais caminhos seguir... Esses são questionamentos que me faço quase todos os dias. Às vezes me julgo por achar que estou tomando caminhos ou decisões que talvez não sejam certas. Mas quando saio na rua e vejo a realidade alem do que eu penso...
É uma tristeza pra mim, sair pelas ruas de Volta Redonda, sério mesmo. Às vezes me deparo com tanto gente jovem na rua, sem oportunidade, sem chances, sem perspectivas de vida ou de amanhã.
Me questiono, se me cobro de mais; ou se a vida tem que ser realmente assim: ter aqueles que se destacam e fazem acontecer, e o resto.
Ontem eu estava no centro da cidade e vi uma amiga minha da época de colégio, que quase nunca vejo; trabalhando de panfleteira. É um trabalho digno, eu sei disso, um trabalho como qualquer outro; mas sempre que eu a encontrava e perguntava o que ela estava fazendo da vida, percebi nos olhos dela que fugia um pouco do assunto, não sei se era pelo fato de eu trabalhar na administração de uma empresa pertencente a uma organização maior, mas via que ela sentia-se um pouco diminuída com essa diferença.
Tenho outra amiga de colégio também e de infância, que hoje trabalha numa sapataria, no setor de crediário; e sinto tanto, pois como ela; outros amigos que são tão jovens quanto eu, que tem toda uma vida pela frente, não tiveram a sorte de ter uma oportunidade como eu tive. Me dói, sinceramente, saber que eles podem mais, e estão limitados a tão pouco.
Será que eu sou muito exigente, muito calculista, metódico ou sei lá... Muito perfeccionista ao ponto de não me permitir exigir no mínimo de mim, o máximo?!
Tivemos caminhos tão iguais, tão juntos, que não percebi quando a trajetória de cada um mudou...
Espero um dia, ajuda-los a ter as chances que eu tive.
É uma tristeza pra mim, sair pelas ruas de Volta Redonda, sério mesmo. Às vezes me deparo com tanto gente jovem na rua, sem oportunidade, sem chances, sem perspectivas de vida ou de amanhã.
Me questiono, se me cobro de mais; ou se a vida tem que ser realmente assim: ter aqueles que se destacam e fazem acontecer, e o resto.
Ontem eu estava no centro da cidade e vi uma amiga minha da época de colégio, que quase nunca vejo; trabalhando de panfleteira. É um trabalho digno, eu sei disso, um trabalho como qualquer outro; mas sempre que eu a encontrava e perguntava o que ela estava fazendo da vida, percebi nos olhos dela que fugia um pouco do assunto, não sei se era pelo fato de eu trabalhar na administração de uma empresa pertencente a uma organização maior, mas via que ela sentia-se um pouco diminuída com essa diferença.
Tenho outra amiga de colégio também e de infância, que hoje trabalha numa sapataria, no setor de crediário; e sinto tanto, pois como ela; outros amigos que são tão jovens quanto eu, que tem toda uma vida pela frente, não tiveram a sorte de ter uma oportunidade como eu tive. Me dói, sinceramente, saber que eles podem mais, e estão limitados a tão pouco.
Será que eu sou muito exigente, muito calculista, metódico ou sei lá... Muito perfeccionista ao ponto de não me permitir exigir no mínimo de mim, o máximo?!
Tivemos caminhos tão iguais, tão juntos, que não percebi quando a trajetória de cada um mudou...
Espero um dia, ajuda-los a ter as chances que eu tive.
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