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terça-feira, 27 de maio de 2025

O depois

Depois que te encontrei, veio a calmaria

Veio o silencio, veio o singular

Se antes tinha ansia em te ver, tocar e sentir

Depois de ter ver, houve o vazio, a distancia e o frio;

Nao foi um vazio de dor, pior… um vazio de nao sentir!


Nao me acostumo com isso, com essa sede constante que tenho de voce, mas meus labios continuam secos pedindo sempre pelo seu sabor.

Suas palavras dizem umas coisas, mas as ações são o contrario do dito;

Ainda penso em voce desde entao, dias mais outros menos, mas todos os dias;

Ainda te quero sempre por perto, uns dias com medo, outros com alegria, mas sempre elevando meu desejo de te encontrar;

Ainda desejo voce, algumas vezes carnal, outros mais sentimental; mas nao sei o que ainda deixar meu coraçao sentir.


Depois de te encontrar, me encontro em posiçoes de ir, querendo me movimentar;

Ir em sua direção e ou deixar a vida te levar e seguir.

O que nao consigo é parar, nao consigo esperar enquanto minha ansiedade me consome por tanto querer me aproximar.


O tempo é pouco pra viver e queria tanto viver mais pra voce, pra nós!

Nao preciso que voce me dê seu mundo, como uma vez ofertou;

Queria apenas um sinal de que nao vivo sozinho essa sensação, que voce compartilhasse comigo essa emoçao.


Nao foge de mim, vem ao meu encontro;

Espero que vc esteja me ouvindo e quem sabe um dia os nossos dias se alinham e a gente lembre disso como algo que valeu viver pra sermos nós… Um dia talvez, ou depois.

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