segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Tem tempo que não venho
aqui, não sei se foi por falta de tempo ou falta de criatividade, ou se porque
passei a considerar outras coisas além dessa coisa de ser blogueiro. Na
realidade em relação às redes sociais, as tenho mais devido a uma necessidade e
não a um desejo. Todo mundo se conectou tanto e ao mesmo tempo as pessoas
ficaram tão acomodadas, que com o passar do tempo elas tem perdido a cada dia
mais o contato... E isso é algo que definitivamente não me agrada muito, e olha
que já fazem 10 anos que estou nas redes sociais.
As pessoas tem se acostumado a ter todos ali conectados a
elas a qualquer momento que, acabam abrindo mão do olho no olho, do calor, das vozes,
dos olhares e pequenos gestos. Eu me incluo nessa critica, também me acomodei;
mas meu incomodo foi diferente. Eu particularmente detesto esse período de
Natal, me faz pensar demais em pessoas e coisas que aconteceram na minha vida
durante um determinado período, os quais eu decidi não pensar mais. Devido a
isso, reparei o quanto eu cuidava tanto dos outros e esquecia de mim. Não
entendia por quê eu sempre adoecia, ou sentia dores que pra minha idade, era
muito cedo eu sentir.
Eu sempre me doei mais, sempre dava o melhor de mim para
pessoas e situação que não eram minhas. Esse ano, que resolvi parar um pouco de
fazer isso, de cuidar demais dos outros e começar a cuidar mais de mim, da
minha saúde, dos meus planos, do meu relacionamento, da minha carreira, do meu
corpo e etc. Feito isso, qual foi o resultado? A quem eu cuidava, não tive o
mesmo retorno. O que antes precisavam de mim e eu me dispunha em ter contato
diario, me fizeram virar apenas uma disponibilidade através de aplicativos e
redes sociais, tive ate amizade utilizada como moedas de troca; tive silencio, recebi
muitas ‘saudades’ como recados em redes sociais, porem pouca iniciativa ou ate
mesmo falta de vontade em mata-las.
Isso me doeu um pouco, pois isso veio de lugares que eu não
esperava e o mais interessante foram as atitudes: agir como se nada houvesse
ocorrido, como se fosse normal! Ouçam caros, essas coisas são normais pra vocês
e não pra mim; mas cada um convive com a consciência que lhes convém! De tudo,
2014 pra mim foi absolutamente um ano sobre as pessoas; um ano que eu vi, revi,
analisei e revisei certas ações e comportamentos das pessoas que estiveram ao
meu redor esse ano. Tive excelentes surpresas, porem também tive outras
péssimas.
Foi um ano de aprendizado sobre pessoas, de perceber do
que elas são capazes, dos níveis que chegam. Foi um ano de aprender sobre
coisas ruins que nunca tive perto mim como preconceito, fofoca e armação; e também
de coisas boas que sempre tive por perto como amor, lealdade e confiança. Foi
um ano que estive mais próximo da minha família, dos meus objetivos e de mim
mesmo. Foi um ano que aprendi a ser mais egoísta e correr atrás apenas de quem
corre atrás de mim. Foi um ao de muitas viagens, muitas possibilidades de dar
passos além, sendo esses passos maiores e que eu sim poderia dar, aumentando
assim minhas chances em tudo.
Como eu mesmo digo: as
vezes precisamos dar um passo atrás, pra dar dois na frente.
2014 foi um ano que dei
um passo atrás em relação às pessoas que me cercam, para dar dois à frente!
Que acabe logo essa
joça, e vamos logo pra 2015
segunda-feira, 17 de março de 2014
A cada passo em nossos caminhos, a cada tropeço e
cada dor que sentimentos, em muitas das vezes nos vemos sós em momentos que
podem fazer com que nos percamos na escuridão. A cada passo errado, a cada
escolha mal feita, por mais que hoje não pareça nada, no amanhã tem sempre suas
consequências, suas dores, suas surpresas e também seus sorrisos.
Por caminhos inversos, nos deparamos com pessoas
que na maioria das vezes, tentam tirar o que temos de melhor, sugar nosso
tesouro mais preciso: nosso coração!
Muita das vezes por desejarem ser igual, ter igual
ou agir igual a nós. Nesses caminhos inversos, nossa fé é testada e a pele é
castigada com as marcas que cada experiência nos deixa. Porem sempre chega num
momento onde nesses caminhos inversos nos deparamos com alguém. Seria uma alma,
um anjo, um ser, um espírito de luz e bondade que nos tira do labirinto?
Nos encantamos por esse ser, nele temos nosso
destino e nele depositamos toda a nossa fé. A cada dia que passa, cada sorriso
que damos e recebemos de volta, cada cuidado, toque e palavra, cada simples
gesto se torna o que nós sempre sonhamos.
Acostumados com tanto abuso e desconfiança, é difícil
nos rendermos assim de uma forma tão fácil. A pele tem as marcas, e na mente a
defesa fica em alerta caso todo pesadelo aconteça outra vez.
Mas daí surge algo que marca de forma diferente; a
reciprocidade – A quem você se dedica, recebes dedicação; a quem você faz
sorrir, recebes os mais belos sorrisos; a quem você faz feliz, recebe
felicidade em dobro. E a saudade, aquela saudade que aperta como uma picada de
agulha na ponta do dedo; não muito dolorosa, mas ao mesmo tempo com o poder
suficiente pra ser incomodo, assola. Essa saudade fica dia a dia, noite a
noite, esperando para que chegue outra vez o momento onde não haverá mais exigências,
onde não haverá abusos; chegar o momento dos sorrisos frouxos, do carinho simples,
do sentimento leve... Da gratuidade da gratidão e do sentimento!
As vezes é tão bom que dá medo, medo de um dia isso
acabar, de se perder no caminho outra vez e as luzes se fazerem escuras.
Não medo de voltar a tomar caminhos antigos; porém o
couro marcado sente medo da vida. Da vida de alguma forma, do mesmo jeito que presenteou
arrancar da pele essa paz, essa fluidez de sentidos e leveza. Mas não irá, pois
a tentar eu sempre irei de encontrar-te.
Além de amor, outro sentimento que muitos procuram,
mas poucos exercitam é a reciprocidade; tratar bem da forma que queremos ser
tratados, agir com cordialidade e lealdade da mesma forma que gostaríamos que
agissem conosco, estar em igualdade com quem tem faz feliz e assim duas pessoas
se tornarem um!
Amor, carinho, paixão não valem de nada se não for recíproco.
Ao contrário, se torna em posse, obcessão, doença. Que ame, que viva, que se
dedique, que se entregue; mas que seja recíproco, se seja pra ambos, que seja
pra ser feliz!
"Find You - Acoustic live in LA"
Zedd feat. Matthew Koma and Miriam Bryant
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
As vezes penso sobre a vida e o que ela me trás de bom, de realização e de crescimento. Sempre fui um sonhador, mil vezes pensei em ser poeta, e espalhar por palavras o amor que sinto pela vida e pelos meus semelhantes.
Há momentos que essa mesma vida, nos dá motivos para mais sorrir, para mais viver e para mais realizar. Me pego sempre cercado de amor, de pessoas incríveis, de momentos memoráveis e uso minha mente como uma maquina fotográfica aonde registro cada passo e cada registro que dou e as pessoas de deles fizeram parte. Seria me achar demais, me colocando num patamar de poeta, mas é assim que me sinto, poeta de palavras tortas, de versos desencontrados e sentimentos embaralhados; mas consigo registrar tudo, consigo sentir a essência que toda essa força magica que me envolve e me transporta pra longe e ao mesmo tempo próximo de tudo.
Não há razão aparente pra escrever essas palavras, apenas coloquei uma musica e deixei minhas mãos se expressarem sozinhas, minhas mãos essas que exteriorizam tudo que há de bom dentro de mim, que sentem toda a energia que me revigora e sempre dão-me a luz quando estou no absoluto escuro.
Sou grato por todo amor, carinho e respeito que tenho vindos dos meus, e a eles dedico todo meu amor e dedicação. A eles que fazem de mim o que sou.
Ao meus, toda a vida e luz, todo amor em dobro que me dão, toda alegria e realização que fazem da vida um desafio mas ao mesmo tempo faz valer a pena.
Ao meu amor, aos meus amigos, a minha família, aos meus semelhantes... Lhes dou as mais belas flores e sorrisos; o mais puro amor e dedicação. Aos meus, quero amar pela vida toda!
Ellie Goulding - "The Writer"
Assinar:
Postagens (Atom)